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 Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte

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Lani Romée
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MensagemAssunto: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeQua Fev 16, 2011 2:18 pm

Fala, vagabundos.

O ensino acadêmico pátrio, conforme estabelecido pelo MEC, não vê o estudo da cultura asiática como importante. Por essas e outras não culpo ninguém de não saber que na Segunda Guerra o Japão foi muito mais cruel que a Alemanha nazista, ou mesmo de entender a separação das duas Coréias. Mas pra mim essas coisas são importantes e faço questão de debater e discutir o tema com os interessados.

Frente aos episódios recentes (dos ataques norte-coreanos à Coreia do Sul), resolvi trazer pra vocês um testemunho de uma fugitiva da Coréia do Norte.

As duas Coréias, antes única, se separaram em ocasião da guerra das coréias, embate sustentado pelo mundo bipolar da guerra fria. De um lado, a hoje riquíssima Coréia do Sul, protegida dos EUA. Do outro, a hoje perversa e faminta Coréia do Norte, sob as asas da URSS e da China.

Como vocês devem saber, não existe comunicação externa nenhuma com a população norte coreana. O país vive em um regime militar
comunista (aliás, bem pior, mas entrarei no assunto outro dia), suportado por mentiras propagandistas orwellianas e comandado por Kim Jong-Il, ditador com devaneios semi divinos, Fidel Castro asiático. Ninguém entra, ninguém sai. É impossível saber como vivem aqueles que moram lá, a não ser por relatos de desertores como esse que eu trouxe.

A fonte é http://www.journalog.net/nambukstory/20344. A tradução é minha (com ajuda do google).

Já aviso: O texto é longo, mas vai ajudar a entender o ódio consumidor que eu sinto.









"Mãe, irmã - somos gente também.

Eu tinha uma avó, um pai e uma mãe que dedicaram suas vidas inteiras a jurar lealdade eterna a Kim Jong-Il e ao seu Partido dos Trabalhadores Coreano. Não tenho nenhuma lembrança de sentar no colo de meu pai, pois todos os dias ele saía de casa para trabalhar às 6h da manhã e voltava apenas à meia-noite. O homem almejava conquistar o mérito de "Herói do Esforço", uma medalha de distinção pública pelo exemplar serviço do cidadão por meio de seu trabalho duro.

Mas, ao contrário disso, tudo que recebia eram ofensas, pois nossos antepassados vieram da Coréia do Sul. As pessoas cuspiam coisas como
"por que uma família de cachorros chafurdadores de merda deveriam receber qualquer distinção pública como o mérito 'Herói do Esforço'"?
Não nos era permitido fazer nada pelo simples fato de nossos ancestrais, pessoas que nós sequer havíamos conhecido, haverem sido nativos da
Coréia do Sul. Finalmente, quando a crise veio (aqui ela se refere à grande fome de 1990), nossa família se mudou para as montanhas na tentativa de encontrar um meio de sobrevivência.

Eu era a terceira filha de seis. Eu cresci aprendendo canções como:

'Beep-beep, meu irmãozinho dirige um carro modelo Victory.
Eu perguntei aonde ia.
Ele disse que estava indo entregar arroz
para os pobres irmãos sul-coreanos.'

Vividamente ainda me lembro de meu professor lecionando sobre as inúmeras crianças mendigas na Coréia do Sul que zanzavam
com uma lata na cintura, que apanhavam até a morte de sul-coreanos ricos enquanto imploravam ou reviravam o lixo por comida.
Também aprendi que a Coréia do Sul era um país escravo de outro país e que era proibida até mesmo de respirar sem a devida permissão.
Que era uma terra de idiotas sem honra ou orgulho, mamando nas tetas da América como se fossem cadelas.

Nós, por outro lado, éramos agraciados com essa fantástica vida em razão do Grande Pai General que nos protegia pelo apoio do orgulho e
da grandiosidade da Coréia. Nós jurávamos nossas vidas ao Amado Líder, que duas vezes ao ano nos dava um quilo inteirinho de doces e
biscoitos, quitutes esses que as crianças sul-coreanas sequer poderiam sonhar a ter acesso.

Mas nós tínhamos que andar seis árduos quilômetros de terreno montanhoso para chegar à escola. Acabamos por ter de abdicar desse
luxo, pois nossas pernas, inchadas e escoriadas pela vegetação selvagem, tremiam e foram abandonadas pela força. Era especialmente
dificil para eu e para minha irmã mais velha, vez que sequer possuíamos nenhuma espécie de calçado, salvo um pedaço de sucata plástica que
usávamos para embrulhar nossos pés.

Quando vivíamos na cidade, minha avó e minha mãe tentaram transformar nosso último quilo de arroz em tukk (bolinho de arroz similar ao
mochi) para vender. Elas usariam o lucro para comprar mais arroz e, juntando a água para render mais, podermos todos comer mingau.
Mas a polícia arrancou-nos tudo, dizendo que estávamos a vender arroz provindo das graças do Amado General. Fomos proibidos até de
vender nossas outras coisas pois nos foi avisado que mercadores seriam considerados bandidos miseráveis que se desforram na imundície do capitalismo.

Foi por isso que acreditamos poder sobreviver nas montanhas por meio da agricultura. Cortamos as árvores, aramos a terra e arrancamos as
ervas daninhas uma a uma, sonhando com a esperança de talvez poder comer em meados do outono. E então um fiscal da Secretaria Nacional de Segurança disse que iriam nos tirar toda a colheita, insultando-nos: 'é claro que uma família de cachorros sul-coreanos tem de agir como se fossem proprietários de terras'. Minha avó, indignada, chorou: 'Vá dividir tudo com os porcos'. As poucas batatas que nos restaram foram saqueadas por animais selvagens, e as sobras de milho arruinadas por ursos, esquilos e pássaros. Nosso sangue e suor desapareceram com o vento.

No inverno encaramos de frente a morte quase certa por fome e miséria enquanto raspávamos, com os dentes, as cascas cozidas de feijão e
sabugos esmigalhados de milho. De vez em quando comíamos um rato que era, com muita sorte, capturado por meio de armadilhas improvisadas.

Mesmo sendo leal membro do Partido dos Trabalhadores Coreano, meu pai decidiu partir rumo à China para comprar comida, a pé, pois jamais
conseguiria suportar ser testemunha das lentas mortes de sua mãe, esposa e seis filhos pela miséria. Mas, ainda em seu retorno, com um saco de arroz nas costas, foi interceptado pela Secretaria Nacional de Segurança e acabou por morrer sob os flagelos de varetas e as garras da fome na prisão.

Minha mãe estava grávida. Ela tentou buscar uma cirurgia de aborto em vista das dificuldades que passávamos, mas o médico pediu vinte quilos de feijão como pagamento. Ela foi obrigada a passar pela gravidez pois não havia forma alguma de se conseguir todo esse banquete para pagar o procedimento. Acabou por dar a luz abruptamente aos oito meses de gestação frente à macabra notícia da morte de meu pai.

Mamãe deu a luz em uma cabine de madeira escura, isenta de iluminação. Não havia ninguém para ajudar no nascimento além de minha avó, que tinha 76 anos de idade, e eu, que tinha 10. Jamais vou esquecer do que disse minha avó ao romper o cordão umbilical com tesouras de
cortar pano. Ela disse, tremendo de medo, que minha mãe morreria caso eu não segurasse a ponta aberta do cordão o mais apertado possível.
Segurei firmemente o bebê escorregadio em um braço e o cordão umbilical com a outra mão, enquanto suplicava: 'Mãe, mamãe, por favor,
acorde'. Escondendo lágrimas, minha avó deitou meu irmão recém-nascido com o rosto virado para o chão... para que ele morresse. Minha mãe implorou para que deixassem o bebê viver. Tudo que eu podia fazer era chorar de medo, abraçando meus irmãos mais novos de 5 e 6 anos de idade.

Minha avó então retornou o bebê aos braços de minha mãe, mas tudo que ele conseguia fazer era chorar por um leite que não ia fluir dos
seios daquela mulher ressecada; Minha irmã mais velha foi vender roupas de casa para comprar um punhado de arroz, mas foi assaltada no
caminho de volta, escapando de uma morte quase certa.

Ingerindo apenas água fervida, estimávamos que tudo o que nos restava era morrer. Mas uma senhora da Secretaria Nacional de Segurança
prometeu nos dar cinco quilos de arroz se nós pegássemos vinte quilos de feijão para vender na cidade a 50km dali, comprássemos
pesadíssimos papéis de parede, carregássemos a mercadoria nas costas como burros de carga, e finalmente retornássemos com o resto do dinheiro.

Minha irmã mais velha partiu, dizendo que retornaria no dia seguinte, ainda que de madrugada, custasse o que custasse. Disse que eu deveria
proteger minha mãe, minha avó e meus irmãos mais novos. Mas sete dias depois ela ainda não havia retornado. Minha mãe, sete dias pós-parto, percorreu os 50 quilômetros até a cidade para procurá-la. Confiou aos meus braços a vida de meu irmãozinho recém-nascido, pedindo para que nós suportássemos vivos até que ela voltasse.

Para manter meu irmãozinho vivo, eu mendiguei nas casas dos líderes da Secretaria Nacional de Segurança por meio quilo de arroz. Tudo que
consegui foi uma cuspida na cara e um espancamento a cabo de vassoura. Perguntaram a mim por qual motivo os filhos de cachorros sul-coreanos se agarravam tanto à vida. Chamaram meu pai de traidor do país. No final das contas o bebê, que não poderia se satisfazer com o caldo de grama fervido que dávamos a ele, acabou por morrer enquanto arranhava meu peito por leite.

Minha mãe descobriu que minha irmã mais velha havia sido sequestrada e vendida como escrava para a China. Corajosamente partiu para esse país na intenção de procurá-la, busca essa que restou infrutífera. Retornou então com dois pequenos sacos de leite em pó e uma sacolinha de arroz, e chorou amargamente quando soube da morte do bebê. Pouco depois, minha mãe foi arrancada de nós por agentes da Secretaria Nacional de Segurança que descobriram sobre sua viagem à China. Tudo que ela trouxe da jornada nos foi tomado. Minha avó acabou por morrer de miséria, enquanto delirava por miragens de uma simples batata cozida que ela via ao meu lado.

Minha mãe retornou ao lar após conseguir fugir da prisão. Não havia um pedaço de seu corpo que estivesse intacto, após todas as surras e torturas. Ela simplesmente deitou por dois meses enquanto se esfregava com toalhas empapadas do sangue que fluía de sua cabeça. Quando nos viu à beira da morte, invocou forças sobre-humanas para levar a nós três até a China, decidindo ser incapaz de matar os filhos restantes.

Eu carreguei o irmãozinho de 5 anos nos ombros e guiei a irmãzinha de 6 pela mão, enquanto permitia que minha castigada mãe se apoiasse em mim. Não poderíamos andar desse jeito por mais quatro quilômetros. Meus pés descalços sangravam. Fomos até uma casa solitária no caminho implorar para que tomassem conta de meu irmãozinho por míseros cinco dias, e prometemos ao menino estarmos de volta se ele dormisse apenas essas cinco noites ali.

Ainda ouço claramente os choros do meu irmãozinho: 'mana, por que você leva a outra irmã e não a mim?', e eu respondi: 'Guk-Cheol, mamãe e eu temos que carregar o arroz e sua outra irmã tem que carregar os doces e biscoitos, então nós nos apressaremos, tá?'

Após um mês, nós tentamos retornar da China mais fomos impedidos porque o rio Tumen havia transbordado. Ainda pior do que isso,
notícias corriam de que Kim Jong-Il havia ordenado a execução de todos aqueles que não participaram das eleições. Então demos nosso dinheiro a outra pessoa e pedimos para que ele buscasse meu irmãozinho, mas ele voltou até nós apenas com notícias: a família que tomava conta de meu irmãozinho acabou por cair na miséria também e expulsaram o menino. Meu irmãozinho morreu de fome em um bambuzal chamando pelo meu nome.

Esse foi o fim do destino de nossos seis irmãos e irmãs. Foi dessa forma que minha família foi estilhaçada. Eu quero perguntar de quem é
a culpa dessa nossa tragédia.

À noite, na China, éramos obrigados a nos esconder da polícia em um buraco cavado em plena terra suja, suportando dolorosas mordidas de formigas e mosquitos. Durante o dia, ajudávamos a arar a terra de outras pessoas. Os proprietários sempre prometiam o pagamento para o dia
seguinte, mas uma tigela de arroz era tudo o que recebíamos. Se exigíssemos o dinheiro, nos denunciariam à polícia. Fomos enviados de
volta para a Coréia do Norte por quatro vezes, mas conseguimos sobreviver engolindo dinheiro envolto em plástico, e subornando os
guardas com o dinheiro excretado.

80% dos prisioneiros na prisão para a qual eu fui mandada foram detidos pelo mesmo crime que o meu: fugir e tentar sobreviver. Aqueles que
suportavam as surras e contavam que apenas queriam encontrar emprego na China eram mandados para uma prisão chamada
Centro de Treinamento por um ano. Se não morressem de enfermidades ou doenças, saíam vivos e desertavam novamente da Coréia do Norte. Aqueles que não suportavam a dor das surras e confessavam a deserção eram enviados a uma prisão para criminosos políticos e, invariavelmente, eram mortos.

Desertores norte-coreanos só têm o direito de morrer, mesmo que por meios diversos. Se permanecem na pátria-mãe e tentam sobreviver da venda de seus parcos bens, são roubados pelos agentes do governo sob o pretexto de que imitavam o impuro capitalismo. Acabam por morrer na prisão depois de viver na miséria e na pobreza, taxados de criminosos e ladrões. Outra opção é morrer após se banquetear com uma tigela de arroz puro, afogando-se na travessa do rio Tumen. As mulheres eram vendidas para lá e para cá, morrendo de inanição ou por linchamento. Os realmente sortudos, como eu, acabam por receber ajuda de seus irmãos sul-coreanos, ganham o direito à liberdade e vivem tão bem quanto eu vivo.

Por favor, pessoal - O que poderíamos fazer nessas condições? Por favor, digam-me se tiverem alguma sábia idéia.

Eu acredito que os próprios norte-coreanos são a única resposta. De alguma forma, eles precisam se revoltar, eliminar Kim Jong-Il e os
outros parasitas que sugam o sangue do povo e conquistar a liberdade. Eu acredito que essa é a única forma de se passar por cima das
tribulações e da miséria. Não é como se os sul-coreanos, ocupados demais em ganhar dinheiro, fossem resgatá-los matando Kim Jong-Il com seus tanques de guerra.

O povo norte-coreano é ensinado da seguinte forma:

'Hoje, de novo, o Amado General rumou à supervisão diária sem ao menos comer, pelo bem de seu povo. Ele não consegue dormir,
recusando milho e arroz, alegando que não poderia comer enquanto seu povo vivesse a base de mingau por culpa das marionetes do
povo sul-coreano. Se pergunta por qual motivo a Coréia do Sul tenta tanto matar a Coréia do Norte. Por que tentam tanto iniciar uma guerra.
Por que continuam a enviar espiões para colocar estilhaços de vidro e veneno na comida que o pobre povo norte-coreano come.'

Sul-coreanos são realmente assim? Os sul-coreanos que conheço são bons e amam seu povo. Muitas vezes desejei que o povo da Coréia do
Norte descobrisse a verdade sobre a vida e a liberdade. Que Kim Jong-Il é um verdadeiro vilão, que sofre de diabetes e artérias entupidas
de tão bem que come. Que enquanto condena aqueles que assistem filmes sul-coreanos como se fossem traidores, assiste avidamente estes mesmos filmes e segue com atenção a carreira dos atores e atrizes sul-coreanos mais famosos. Que enquanto pune aqueles que se divorciam, ele mesmo possui um vasto harém de mulheres.

Enquanto estava na prisão, eu desejei que existisse alguma forma de colocar uma foto das mulheres de Kim Jong-Il e de seus banquetes de
barbatana de tubarão, junto com 100 yuans chineses na frente de cada porta na Coréia do Norte. Mas aqueles que residem na Coréia do Sul
foram ainda mais longe, e começaram a enviar balões. Isso me fez muito feliz.

De que outra forma salvar este povo que morre de fome?"







Os balões aos quais a autora se refere no fim do texto dizem respeito a um episódio polêmico. No começo do ano retrasado, um grupo ativista sul-coreano, formado em sua maioria por desertores norte-coreanos ou de sul-coreanos que possuem parentes presos ou sequestrados na Coréia do Norte, começou a enviar balões com mensagens que denunciam o regime do país e as suas mentiras por cima das fronteiras que ligam o Sul ao Norte.
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MensagemAssunto: Re: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeQua Fev 16, 2011 5:25 pm

Comentei sobre esse texto no chat esses dias, quando tava falando do trailer desse jogo:



A idéia dele é ser um pouco diferente dos outros jogos de guerra, mostrando o exercito inimigo matando inocentes e talz, fazendo você ter raiva deles, apelando pro lado emocional do jogador. Parece que no jogo, uma mulher que perdeu a família vai te seguir o tempo todo.
E o grande herói do jogo vai ser... Um americano, :l.

Lendo histórias como essa da norte coreana com descendência sul coreana, é óbvio que a história seria muito mais impactante se o personagem do jogo fosse um revolucionário sul coreano, ou mesmo um japonês, que tem medo de ter amigos ou família sequestrados pelo governo norte coreano, que tem medo de um ataque do exercito norte coreanos na vida real.
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MensagemAssunto: Re: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeQua Fev 16, 2011 7:39 pm

nada contra o protagonista do jogo ser um americano - são só eles que vão enfiando a cara nos buracos mais escrotos do mundo mesmo. e querendo ou não, eles são o alvo preferido da escrotaiada mundial

a título de curiosidade, no japão o jogo não menciona a coréia do norte ou o kim jong il, porque isso foi considerado ilegal (embora eles citem os EUA e talz) - ao invés disso, você enfrenta "um certo país do norte" e seu chefão, o "líder do norte"
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MensagemAssunto: Re: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeSáb Fev 19, 2011 6:28 pm

Uma matéria recente do kotaku diz que o jogo tem bandeiras norte coreanas, o nome e imagem de Kim Jong Il em posteres, mas não diz que ele morre em 2012, e o país continua sendo "um país do norte", :P.

http://kotaku.com/#!5764023/japan-cannot-pretend-kim-jong+il-is-dead
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MensagemAssunto: Re: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeSeg Mar 14, 2011 6:39 am

Achei um post em um blog ai sobre o assunto, falando que a Coréia do Norte espalhou uns cartazes falando mal da democracia e panz do EUA.

ai vai o link, eu não concordo com o cara falando que o EUA está certo MAS também não acho certo isso da coréia do norte muito suspeito

http://www.insanidadeparcial.com.br/2011/03/coreia-do-norte-e-sua-propaganda.html
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MensagemAssunto: Re: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeSeg Mar 14, 2011 10:21 pm

você tá muito loco, caio, se acha que o cara está falando que os states tão certos - o cara é um baita e óbvio hater da américa

tem que ser muito mal intencionado pra colocar no mesmo patamar as ações isoladas de alguns soldados - todos eles posteriormente punidos pelo que fizeram, por sinal - com a propaganda oficial de uma tirania assassina, condenando aquela mas não essa

acho que não cheguei a mencionar lá no meu post sobre bloggers, mas antiamericanismo e neoateísmo são outras das constantes desagradáveis do bloguismo brasileiro
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MensagemAssunto: Re: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeTer Mar 15, 2011 1:06 am

Hmmm... agora que eu vi que tinha uns textos entre as imagens, mas não pode negar que Estados Unidos estavam de olho no petróleo das árabias, só não sei se ainda estão...
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MensagemAssunto: Re: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeTer Mar 15, 2011 2:53 pm

caio, você deve tomar um certo cuidado quando diz "não se pode negar", porque nessa construção está embutido um absolutismo que, se confirmado, não te traz benefício nenhum, afinal de contas você só estaria dizendo o óbvio; mas se a informação estiver errada, o que isso indica é um total e completo despreparo de sua parte sobre o assunto tratado

regra geral, só se diz uma coisa dessas quando estamos escorados por fatos que comprovem sem sombra de dúvidas aquilo que alegamos, ou no mínimo alguns indícios que sirvam de boa desculpa para o próprio equívoco

e é claro, você não tem nada disso. bem, mas tem gente que tem:

http://www.digitalsurvivors.com/archives/howmuchoilfromiraq.php

e de lambuja, deixo também um vídeo que pode talvez mudar a sua opinião flagrantemente discordante da posição americana no iraque:

Spoiler:

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MensagemAssunto: Re: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeTer Mar 15, 2011 7:05 pm

Hmmmm... muito suspeito

Eu só linkei aquele post porque achei que tinha alguma coisa a ver com o tópico.
Vi o vídeo fiquei meio assim Confuso tipo no decorrer da minha vida escolar no ensino médio a maioria dos professores criticaram muito o EUA, que eles tinha segundas intenções e panz.
Mas vendo o video não sei agora o que eles realmente queriam... porque eu assisti um filme na escola um dia falando sobre o Bush que tinha possivelmente um envolvimento com o atentado de 11 de setembro e panz para financiar as indústrias bélicas.
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MensagemAssunto: Re: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeQua Mar 16, 2011 1:41 pm

Não vou ler.
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MensagemAssunto: Re: Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte   Repost do SMF: Relato de uma fugitiva da Coréia do Norte Icon_minitimeDom maio 08, 2011 3:09 pm

Sabe aquele jogo do trailer que o Dattz postou? então um big nids ai comentou o jogo e fez uns comentários sobre o EUA. Não vou falar mais nada pra não falar merda rçrçrç.
Ó o video ai:

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