Hacred Sall
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 Um Quarteto do Barulho

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Mostarda
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Touro Ocupação : Estudante

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: Raquel Mostar da Silva
: Humano
: Estudante lvl 12 / Mostarda lvl 4 / Marechal lvl 1

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MensagemAssunto: Um Quarteto do Barulho   Um Quarteto do Barulho Icon_minitimeSáb Ago 20, 2011 2:35 pm

Sim, parece título de filme de Sessão à Tarde. Pois bem, esta é a história do meu jogo que descreve esses bons tempos em que éramos crianças e toda vez que estávamos em casa podíamos assistir a esse belo programa. =]
Quem já foi criança um dia, gostará da minha história. u_u
Leia. ;]

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Esta é a história de Zela, uma querida senhora que faz o bem no bairro de Maginariá. Quando estava com 45 anos, já com os filhos crescidos e tudo constituído, ela resolveu finalmente realizar seu sonho de menina: ser uma heroína. Tudo foi cuidadosamente preparado e escolhido pela própria Zela: seu codinome Zela, seu uniforme com uma blusa tomara-que-caia verde e um saião amarelo - nas cores da África, segundo a própria sempre comenta - e também sua arma, um cajado especial que solta raios através de um cristal na sua ponta, que ela acabou perdendo em sua última luta.
Apesar de na sua cidade existirem muitos heróis, Zela teve um destaque, não só por suas habilidades ótimas em luta como também pela sua idade, um pouco avançada para os heróis daquela cidade. Grandes eram as chacotas na direção da heroína e muitos a chamavam de Vovó. Por todo lugar, era comentado: "Você viu o cara que tentou roubar o banco? Levou uma surra da Vovó!", "Desiste de ser herói! Até a Vovó é melhor do que você!" e quando ela passava na rua atrás de novas aventuras, sempre diziam "Lá vai a Vovó!". Durante muito tempo, ela foi motivo de zombaria para algumas pessoas, mas ela não se importava. Até o momento em que os cabelos brancos dominaram toda a sua linda cabeleira cacheada. Então ela fez um coque e se aposentou, aos cinquenta anos de idade.

Todas essas zombarias as quais ela não dava importância, ela passou a dar no fim de sua carreira e principalmente depois que ela fez 60 anos. Durante muito tempo, ela chorou por não ter conseguido a satisfação da população, livrando-os do perigo. Até que um dia, ela caminhava pela rua com o seu antigo uniforme para matar a saudade dos velhos tempos, quando viu três crianças que brincavam na praça. Eram heróis novos, jovens, que ainda tinham muita coisa pela frente. Sentiu uma felicidade tão grande e vieram lembranças tão legais na sua mente que ela decidiu ir até os jovens e perguntar:

- Olá, crianças... Bom dia! Vocês são heróis, não são?
- Sim. - respondeu a menina, loirinha, baixinha, com uma cabeça de tamanho anormal e com um semblante entediado - Somos heróis, sim. Quer que nós ajudemos a senhora a atravessar a rua?
- Oh, não... É que eu gostaria de saber se posso fazer parte da equipe de vocês. Vejam: eu já fui uma heroína muito famosa antigamente. Gostaria muito de voltar à ativa!
Os três jovens, julgando-a louca, preferiram dar razão a ela, pois seus pais os ensinaram que nunca se deve contrariar um louco.
- Puxa, que legal! Qual é o seu nome de heroína? - perguntou um garoto de cabelos castanhos, lisinhos e bagunçados
Ela pensou de novo em um novo nome, pois não queria usar o de antigamente. Mas viu que era só utilizar uma alcunha no começo que não teria problema!
- Tia Zela! Eu sou a Tia Zela!
- Tia? Tá mais para Vovó! Vovó Zela! - disse o terceiro, rindo bastante
- Cala a boca, Jonathan! - virou-se para Zela e disse - Perdoe-o... Ele não sabe o que diz...
- Não... Ele sabe, sim, o que diz! Muito obrigada, meu jovem! Volto daqui a pouco! Não saiam daí!

Zela teve uma ideia incrível e correu para sua casa para realizá-la. Abriu o seu baú de tesouros e pegou uma das coisas que ela achava mais legal e que usava muito quando havia partidas de seu esporte predileto. Correu de volta à praça e viu que os três jovens ainda estavam por lá. Logo que a menina a viu com o objeto em questão, fechou logo a cara e tampou os ouvidos.
- Muito obrigada, jovem! Qual é o seu nome? É Jonathan?
- Sim, sou eu. Mas por que está me agradecendo? Sou eu quem tenho que pedir desculpas!
- Não, não tem! Meu novo nome de heroína será realmente Vovó Zela. Afinal de contas, a idade chega para todos mas o que não pode ir embora é o dever de proteger, de guardar e de ajudar todos os cidadãos desta cidade! Vocês não acham, crianças?
As três somente ficaram caladas, olhando fixamente para a cara da Vovó Zela com estranhamento... Ela então, esclareceu:
- Crianças, vocês não devem me conhecer, não é? Eu sou Zela e fui uma famosa heroína há uns quinze anos atrás. Podem perguntar para os seus pais!
- Ah, tá explicado. Faz muito tempo então que você foi heroína. Eu nem nasci nessa época! - disse Jonathan
- Pois bem... Hoje, eu gostaria de voltar... Vocês podem me ajudar?
- Poder, nós podemos. Mas o que é isso na sua mão?
- Isso? Ah, isso aqui é uma vuvuzela. Quando você falou meu novo nome de heroína, me lembrei desse objeto na hora! É muito famoso e também utilizamos para torcer. Essa vuvuzela faz um som muito legal e pode ser a minha nova arma!
- Certamente, uma arma bem potente. Não duvido nem ponho à prova a capacidade desse artefato. - disse a menina, com as orelhas ainda tampadas
- Isso é tão forte assim? - perguntou Jonathan
- Deixe-me assoprar e você verá.
- Depois não diga que eu não avisei. - disse a menina
Ela então assoprou e um barulho muito forte tomou conta do lugar, fazendo a terra toda estremecer. É lógico que uma vuvuzela normal não faria isso, mas com Zela isso acontecia pois possuía uma força sobrecomum, até mesmo para heróis. Não tentem isso em casa, a não ser que queiram tirar seu quarteirão do sério, pois o barulho é muito alto e bem irritante.
- Uau! Acho que não estou escutando mais nada! - reclamou Jonathan
- Uma arma como essa contém um alto nível de periculosidade, podendo afetar inocentes. - ela destampou os ouvidos e continuou a dizer - A senhora poderia manipular um direcionamento do som, para que somente oponentes pudessem ser atingidos pelas ondas sonoras irradiadas pelo artefato.
Vovó Zela olhou para a cara da pequena garota com enorme estranhamento.
- Hã? O que ela disse? O que ela disse?
- Ela disse que você tem que assoprar a vuvuzela só nos inimigos, se não pode deixar pessoas que não tem nada a ver machucadas. - disse o menino de cabelos castanhos
- Ah... Sim! Eu posso fazer isso!
- Sério?
- Uhum...
- Então, seja bem-vinda à equipe, Vovó Zela! - disse Jonathan
- Ei! Desde quando você é o líder? Eu é que sou! Eu que tenho que dar às boas vindas à ela!
- Mas eu já dei! Já dei as boas vindas antes de você! Senta e chora!
- Não! Como líder da equipe, eu desclassifico suas boas vindas!
- O quê? Nem existe esse negócio!
- Irmãos, acho que chegamos ao limiar desta discussão. Interrompam seus estímulos nervosos antes que uma catástrofe ocorra.
Os garotos pararam de brigar e ficaram em silêncio. Vovó Zela sussurou um "Garota estranha..." e os meninos deram uma leve risada.
- É, ela é assim... Lorena é o seu nome. - disse o garotos dos cabelos bagunçados
- Como você já sabe, o meu nome é Jonathan, mas o dele... Er... Posso te apresentar?
- Tudo bem. - disse, alegre
- O seu nome é Ulisses. Bom, nós somos novos heróis e realmente vamos precisar de alguém mais velho... Só não achei que seria uma pessoa tão velha! - ele deu uma gargalhada e depois de levar um tapa na nuca da Vovó Zela, disse - Era brincadeira...
- E então? Estou dentro?
- Já está há muito tempo! Desde o "Bem-vinda" para falar a verdade...
- Hum... É que eu não sei o que a gente faz agora...
Os quatro ficaram em silêncio pois realmente não sabiam a resposta.
- Falta-nos motivação. - disse a garota
Mais alguns minutos se passaram até eles ouvirem um grito:
- Socorro! Socorro!
- Ali está a motivação! - apontou a garotinha para o senhor que gritava
- E é para lá que nós vamos, crianças!

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Pronto! Isso com certeza virará um jogo, então eu gostaria de saber se vocês jogariam isso.

Valeu! o/
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MensagemAssunto: Re: Um Quarteto do Barulho   Um Quarteto do Barulho Icon_minitimeSáb Ago 20, 2011 5:34 pm

Uia claro que jogaria.
Vai ser um jogo bem engraçado, a historia foi jóia

no começo eu pensei "wtf ela pensou em ser herói e ja é?" mas aí depois explicou como funciona esse negócio de heróis no seu mundo, fez mais sentido hauhauha.
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