Registro : Bolo : Humano : Admin 1 / Procrastinador 16 / Marvel zombie 9
Assunto: Hacredão #8 29.01.2012 Dom Jan 29, 2012 6:00 pm
Mais um domingo, mais um Hacredão. A bicha do Gabs não mandou o texto dele dessa semana, provavelmente porque está fazendo um sexo selvagem com os rapazes perdidos do fim do mundo. O Abner também não escreveu, mas aí é porque descobriram que ele desejaria estar nessa farra toda, e aí ele sofreu umas humilhações loks aí... nos compadecemos de sua tragédia pessoal, Abner.
politica/economia
- energia: Brasil está importando álcool-combustível - justiça: supersalários de juízes do RJ ultrapassam 500k reais - governo: petrobrás volta às mãos da presidência
Spoiler:
Lágrimas crocodilianas por Herr Mizukage
Não é novidade que a Coréia do Norte é palco de comportamentos muito bizarros em relação aos seus líderes. Apesar de muita coisa parecer simplesmente incrível, qualquer factóide que apareça por aí deixa dúvidas, dado o histórico do país. Tudo pode acontecer.
Pois bem, também não é novidade que Kim Jong-Il (também conhecido como Yuri) morreu há pouco mais de um mês, inclusive ocasionando fenômenos naturais, e que as rédeas do povo coreano passaram para o seu filho Kim Jong-Un. O que surpreende é que aquele pessoal sofrido, que morre de fome, na melhor das hipóteses, na verdade tinha grande estima pelo Amado Líder. Os clamores eram histéricos pelas ruas, coisa de cinema mesmo, sem dúvida uma grande manifestação de afeto para alguém querido que partiu. Ou pelo menos foi o que pareceu no momento.
Alguns dias depois veio a notícia: de fato era coisa de cinema. Aconteceu que, apesar de suas mais sinceras emoções, as pessoas eram "incentivadas" a demonstrar mais convencimento nas condolências prestadas ao Amado Líder, sob pena de pelo menos seis meses em um campo de trabalhos forçados. Não só seriam punidos aqueles ausentes dos prantos nos encontros organizados pelo governo, mas também os que não demonstrassem suficiente comoção. Uma lástima.
Agora a pergunta: por quê? Como alguém tão calhorda pode ser alvo de tanta veneração? A história por trás disso remonta a um punhado de décadas atrás, ao nome "Kim Il-sung".
Eu vejo com meu olhinho alguém que não está fazendo direitinho
Kim Il-sung, pai de Kim Jong-Il, tem status de semideus (semi?) na Coréia do Norte. Ele foi o grande salvador dos norte-coreanos, oficialmente "Eterno Presidente", Grande Líder, Übermensch, entre outras façanhas. Foi a partir deste homem que se instaurou o famigerado culto à personalidade norte-coreano que perdura até hoje.
Seus grandes feitos, os do pai e os do filho, somam praticamente metade do currículo acadêmico, e a outra metade de uma forma ou de outra é usada para glorificar ainda mais suas imagens. Há muitos monumentos, lugares históricos para peregrinação etc etc.. O serviço é completo.
No entanto, esse culto à personalidade não é exclusividade da Coréia do Norte, nem de determinado movimento político, porém é um fantasma que sempre assombra as coisas de viés comunista. De maior a menor grau, de Josef "Sublime Estrategista de Todos os Tempos e Nações" Stalin a Lula "Doutor Honoris Causa" da Silva.
Esse tal culto é desenvolvido focando-se basicamente em duas áreas: a concreta e a abstrata. A concreta é auto-explicativa, englobando feitos reais, tais como eventos, vitórias e demais conquistas. Mas são as ideias abstratas que dão o combustível necessário para a imagem de grandeza, a subserviência emocional das massas e delírios messiânicos. Aí entra em cena também a capacidade de se estabelecer uma ligação com eventos do passado, sejam "heróis" revolucionários, acontecimentos que tiveram boa aceitação e por aí vai.
Outra coisa é a ligação com a sociedade, de forma a mostrar que o líder de certa forma é uma representação dela, que milita pelo seu benefício, mas imbuindo indiretamente uma noção de grandeza e superioridade do líder, que ninguém levaria a sério um cara que chega rodando a baiana e impondo a sua vontade. É desenvolvido esse carisma no povo.
No caso do Kim Il-sung, por exemplo, após a Guerra da Coréia ele gastava um bom tempo viajando pelo país (que não é lá tão grande) e tendo contato com muitas pessoas, visitando fazendas, escolas, tirando fotos, e isso ajudou a firmar um laço emocional nas pessoas, e um fascínio pela sua personalidade, tudo isso preparando a mente das pessoas para uma aceitação mais eficiente. Depois que sua posição foi assegurada é que ele passou para as lorotas, na verdade contando coisas bem sutis como dizer que durante a ocupação japonesa na Coréia ele engajou em mais de 100.000 batalhas durante 15 anos, um verdadeiro Marte, além de demonstrar feitos de um exímio alquimista transformando areia em arroz.
Sem contar as estátuas erigidas em sua homenagem, vários modelos de broches com sua cara a serem usados pelo povo, a obrigação de haver um retrato seu em cada casa, soberano sobre cada parede em que era instalado e outras bizarrices. Seu corpo mumificado reside até hoje em um palácio, que agora abriga o de Kim Jong-Il também.
Corpo errado, mas também é um bom exemplo
Toda essa estratégia de identificação com a sociedade também auxilia na sempre presente eliminação da concorrência, pois se surge alguém que se imponha contra o líder, logo se impõe contra os ideais da sociedade, e é alcunhado de "inimigo do povo" ou algo do gênero e interpretado como uma existência perigosa para todos. Toda essa glória também pode ser canalizada para algo mais abstrato, como o Partido, por exemplo. Agora esse culto chegou à terceira geração e contando, e Kim Il-sung continua lá, observando o povo a cada esquina, em cada casa, em cada cômodo, em cada alfinete de lapela. Seu sorriso já deixou uma grande cicatriz na Coréia do Norte.
Por fim, o que fez os norte-coreanos caírem nesse engodo? São burros? Tem drogas na comida? É tudo fingimento? É coisa inventada pelo imperialismo americano? Por mal ou por bem, amam o Glande Ilmão.
- Venezuela: Chávez tem no máximo um ano de vida - Venezuela: filha de Chávez gera polêmica - Egito: partidos islâmicos ganham quase 75% das cadeiras do novo parlamento - África: superpetroleiro saudita é sequestrado por piratas na costa da África
Spoiler:
O presidente dos Estados Unidos precisa ser americano? por popocake
A controvérsia sobre a nacionalidade do Obama é antiga e bem documentada, embora não ouçamos falar muito do assunto aqui nos trópicos. Não é uma desinformação das mais graves se me perguntarem, mas não deixa de ser uma desinformaçãozinha. É importante, porque a nacionalidade de berço é exigência para o cargo de presidente lá nos States.
A polêmica começou em 2008, durante a campanha eleitoral. Na época, Obama usou um resumo simplificado de certidão para provar sua nacionalidade e assim poder concorrer à presidência. A cópia disponibilizada não contava com selos oficiais, porém, e a recusa dos democratas em fornecer o certificado original apenas agravou a situação.
Já eleito, Obama fez lá umas palhaçadas nada a ver, como dizer que nasceu em um hospital e depois dizer que nasceu em outro, mas a questão da certidão de nascimento só voltou com força mesmo em 2011, pouco antes da pré-campanha republicana, encabeçada pelo magnata Donald Trump, que muito abertamente exigiu a exibição do documento original. O Departamento de Saúde do Hawaii, pressionado, disse que não ia liberar a certidão de ninguém... mas depois acabou liberando esse documento aqui, só que em .pdf. Pra que né?
Fora erros grosseiros, como dizer que ele nasceu em Kapi'olani Maternity and Gynecological Hospital em 1961, sendo que o hospital se chamava Kauaikeolani Children's Hospital nessa época, só mudando para o novo nome em 1978 (há quem diga que nem natural do Hawaii ele é, que ele nasceu no Quênia e veio para a américa depois, já que ele tem duas certidões de nascimento de lá), o documento digitalizado (não mostraram a certidão física, só essa cópia em .pdf) ainda continha uma série de irregularidades técnicas.
E também não é como se isso da certidão de nascimento fosse o único documento controverso do Obama, cujo diploma da Universidade de Colúmbia também parece ser falso.
Nesses últimos anos foram abertos uns 17 processos contra o Obama, para que ele apresentasse sua certidão original, mas a maioria deles tem sido extintos por falta de interesse da parte, uma tecnicalidade do direito para dizer que, mesmo se você estiver certo, como a questão não te afeta diretamente, você não pode atuar no caso. Nessa semana um juiz quebrou essa barreira e intimou o presidente a se apresentar na corte para explicar o que está acontecendo.
O presidente dos Estados Unidos da América deve ser americano. Disso ninguém discorda. Vou te dizer que isso de certidão de nascimento é interessante, mas uma formalidade inócua também, já que o mandato do negão acaba esse ano. Me preocupo mais com a falta de americanismo das políticas do Barack Hussein Obama II: intervencionismo exacerbado, política econômica inflacionária, populista e centralizador. Talvez esteja na hora de buscarem alguém que represente melhor o espírito americano, afinal.
Spoiler:
Nemo dat quod non habet por Herr Mizukage
Parece que a atenção quanto aos documentos de Barack Obamis retornou à grande mídia. Desde que foi revelado o seu certificado de nascimento no início do ano passado, em grande parte por pressão do podre de rico Donald Trump, surgiram muitas fontes dizendo que o negócio era fajuto e que apresentava irregularidades. A coisa deu uma esfriada na mídia e agora retorna.
05:25 - 26:25 Link do artigo: http://www.dcomercio.com.br/index.php/opiniao/sub-menu-opiniao/81070-queda-de-braco
Quinta-feira passada estava marcada uma audiência com o presidente para esclarecer de uma vez por todas que é americano nativo e, portanto, um legítimo candidato às eleições. Meio tarde, eu sei. Acabou que nem Obamis nem seus advogados compareceram à audiência, e após ouvidas as evidências dos autores, ainda não foi dada nenhuma definição se Obama poderá concorrer à presidência.
< Insira Obama e seus advogados aqui >
cotidiano
- racismo: RJ terá primeiro concurso público com méritos raciais - ecologia: supermercados de SP deixarão de oferecer sacolas de plástico - tragédia: bens de vítimas de desabamento são saqueados no Rio - segurança: explicado porque em SP a criminalidade está em baixa - gastronomia: McDonald's americano muda a receita depois de reclamação de Jamie Oliver - modernidade: cross-dresser agora pode usar o banheiro que quiser? - negócios: Brasil é um dos países menos inovadores do mundo
Spoiler:
Pinheirinhos: até onde nos leva a "justiça social"? por popocake
O que fazer quando alguém manda que você abandone a sua propriedade senão...? Bem, só existem duas coisas a serem feitas, realmente: sair ou convencer essa pessoa de que você deve ficar. Quem ligou a TV nos últimos dias deve ter visto essa discussão sendo travada em suas últimas consequências com a desocupação do Pinheirinhos, em São José dos Campos, SP.
No caso, a propriedade era da empresa Selecta, do empresário Naji Nahas. A empresa faliu (ou seja, estava devendo dinheiro pra muita gente e não conseguia pagar, aí quebrou) e, enquanto se discutia o que ia ficar com quem, um grupo de pessoas invadiu o terreno de Pinheirinhos e construiu umas casas lá. Os anos se passaram e o número de invasores se multiplicou: 1000 pessoas em 8 anos. Há quem fale em 2000. Em regra são pessoas que se acreditam honestas e trabalhadoras, mas que, querendo ou não, tiveram de invadir a propriedade dos outros para ali se instalar. No mínimo é gente irregular, portanto. Quando então veio a ordem para que saíssem, o que eles fizeram? Eles disseram não. Disseram que o verdadeiro proprietário do terreno deveria abandoná-lo, senão...
É absolutamente legítimo lutar, sangrar e morrer na defesa do que é seu. Na defesa dos seus direitos. O problema é que estão todos dizendo que a resistência dos moradores da região obedece a esse princípio de legitimidade, quando não é o caso. Todos que me conhecem sabem que eu desprezo o judiciário e as leis brasileiras, mas nem mesmo a torpeza das práticas do direito por aqui conseguem desviar tanto o foco da justiça a ponto de dizer que o proprietário de uma coisa não tem direito de reivindicá-la de quem a roubou. Assim, quando um juiz mandou que o terreno fosse desocupado e os seus ocupantes resistiram, quem estava certo? O juiz, claro.
Esse mundo de pessoas irregulares tentou negociar por todos os meios possíveis a manutenção de sua situação no lugar, mas o que poderiam negociar, afinal? Quando regateamos no mercado pra pagar menos, o dinheiro é nosso e a mercadoria é do vendedor, e ambos queremos o que é legitimamente do outro, por isso há negociação. Em Pinheirinhos o terreno já tinha dono definido e não havia nada que os invasores pudessem oferecer, porque sequer se estava pensando em vender o terreno.
Quando a polícia chegou para fazer valer a força da lei, os invasores resistiram. Ilegitimamente, mas resistiram. Fizeram barricadas, incendiaram ônibus e carros, atiraram pedras e lutaram. Resistiram. Mas ao final tiveram de sair. Saldo: 20 pessoas com ferimentos leves e 1 com ferimentos graves; zero mortos. Um sucesso, certo?
Errado. O juiz que supervisionava o caso agiu conforme manda a lei e a justiça e a polícia que desocupou a área o fez da maneira mais humana possível, mesmo com grande resistência, mas eles estavam errados. Pelo menos para os movimentos esquerdistas, estava tudo errado. Não houve "justiça social".
"Justiça social", entendam, é um termo genérico que não quer dizer coisa alguma, mas é o ponto focal de quem argumenta ser justo algo que obviamente não é. Para os esquerdistas, inclusive, a justiça social deve vir antes mesmo da justiça. Isso é, não importa quem era o verdadeiro proprietário do terreno; se era socialmente justo que os invasores ficassem lá, então dane-se a lei e a justiça, os invasores devem ficar ali mesmo. Não importa que não houve casualidades e que o número de feridos foi mínimo; se era socialmente justo que os invasores ficassem lá, então a ação policial foi opressiva e truculenta.
O problema maior dessa ideia de "justiça social", entretanto, é que ela cria uma confusão tremenda na cabeça de todo mundo, só porque no termo tem a palavra "justiça". Dá a impressão que coisas evidentemente erradas são justas. Gosto de acreditar que, não fosse essa ideia de "justiça social", as pessoas teriam uma noção mais clara do que é certo e do que é errado (não que elas não saibam, mas é que o ser humano tende a racionalizar as coisas a seu favor sempre que possível). Nesse caso de Pinheirinhos, por exemplo, não deveria ter nada de realmente polêmico quanto à justeza do imbróglio todo, mas aí vem a turma da "justiça social" pra confundir a cabeça de todos, pra criar polêmica onde não deveria haver nenhuma.
Até agora muita gente está criticando a ação da polícia no caso. Dizem que houve violação de direitos humanos, por exemplo. Tem muitos oportunistas partidários comparando o caso com o nazismo, só para atacar o governador do estado. Não vi ninguém exigindo responsabilidade por todos os danos patrimoniais que os invasores causaram, porém. "Justiça social" é assim mesmo: atropela tudo que estiver no caminho e o culpado é sempre o outro. Uns cuzões mesmo.
ciencia/tecnologia
- espaço: Sol lança tempestade eletromagnética para a Terra - saúde: a cura para a depressão está nos cogumelos - saúde: e gastronomia: fritura em azeite ou óleo de girassol não faz mal 0.htm
Spoiler:
Se cair a energia, diz que é protesto contra SOPA por Headbanger
Nosso querido Sol vai lançar uma onda de partículas energizadas na direção da Terra, nessa Terça-feira.
É mais ou menos assim que acontece - a ejeção da massa coronal (atmosfera do Sol) com partículas energizadas (radiação), chamada de "vento solar", "empurra" a magnetosfera (que funciona como escudo contra radiação vinda do espaço) mudando a intensidade e a direção do campo magnético. Ou seja, uma interferência esquisita no campo magnético do nosso planeta, que pode zoar equipamentos de localização e comunicação de alta frequência - que são utilizados pelas empresas aéreas pra passar por lugares próximos ao pólo norte - e possivelmente interferindo no funcionamento de satélites. Essa onda vai ser a mais forte em seis anos desde a última tempestade geomagnética. 3 pontos na escala desse tipo de tempestade, sendo 5 a que causa maior dano. Na pior das hipóteses, podemos ficar sem eletricidade por umas horas ou dias. Pode ter uns efeitos imprevisíveis no clima, também.
rage
Spoiler:
Don't mess with our Internet. por Headbanger
Estava absolutamente sem ideia do que escrever pro Hacredão. Decidi falar sobre o perigo do ACTA. Você sabe, o tal Acordo Anti-Falsificação que vai foder mais que SOPA ou PIPA.
Membros do parlamento polonês "vestindo" máscaras de Guy Fawkes, em protesto contra o ACTA
Eu ia colocar o nome dos países que já assinaram o acordo neste artigo, mas agora já passam de TRINTA países signatários. Tem bastante gente protestando na Europa. Se esse acordo chega no Brasil, we are so fucking doomed. Se liga:
Os países signatários do ACTA devem:
Citação :
Criar legislações que tornem mais rígida a proteção do copyright e dos direitos dos seus detentores, como indenizações e até ações que previnam infrações, e assegurar que elas também valham para o ambiente digital.
Isso já mostra que o ACTA abrange não só a internet, se mostrando mais perigoso que o SOPA e PIPA.
Citação :
Obrigar o infrator a ressarcir o provável lucro da marca com aquele produto e ainda pagar a conta do advogado. Além disso, ele deve fornecer informações sobre outras pessoas que participaram do abuso.
Já tá mais rígido que as ações contra o tráfico de drogas.
Citação :
Garantir que os bens pirateados sejam queimados e que o infrator não seja remunerado de forma alguma pela perda.
Olha só! O ACTA não vai atingir só o consumidor de produto pirata, mas também o meio ambiente!
Citação :
Manter os detentores informados de apreensões de bens piratas, assim como sobre a quantidade e qualidade dos produtos. Além disso, deverão informar nome, endereço e país dos infratores.
Além da multa, tenho que expor minhas informações pra correr o risco de ser preso, caso a empresa queira que eu seja.
Citação :
Criar penas de prisão e multas "suficientemente altas para evitar futuras infrações"
E não vai ser pouco, acredito. Talvez uma multa por consumo de produtos falsificados ultrapassem multas pesadas de trânsito.
Citação :
Assegurar que a retirada do conteúdo pirata do mercado seja rápida, principalmente ao aprovarem medidas judiciais que estabelecem penas provisórias para a infração.
Perder tempo criando um tipo de pena pra cada tipo de produto pirateado é o que há.
Citação :
Tomar medidas emergenciais que "previna que exista o abuso da propriedade intelectual" e que bens pirateados sejam distribuídos. Isso abre um precedente perigoso no caso da internet, criando a possibilidade da retirada de conteúdo do ar e da desconexão forçada de usuários.
O acordo vai basicamente estragar a era da informática. A internet é um meio importante de divulgação do trabalho artístico. Quantos artistas não ficaram famosos por causa da internet?
[quote]Fiscalizar fronteiras e aeroportos, barrando a entrada de pirataria. Serão toleradas apenas "pequenas quantidades em bagagens pessoais.[quote]
É o Brasil adotar isso e adeus, produtos do Paraguay. Adeus, produtos*.
Citação :
Tornar filmagens ilegais em cinemas "infrações de copyright em escala internacional".
Tudo bem. Filme "filmado" no cinema é um desrespeito até à pirataria.
Citação :
Transformar em crime a quebra de travas eletrônicas DRM (usadas pela indústria do entretenimento para manter o controle sobre obras) e softwares usados para isso.
Fim da Maratona Hacredista. Fim dos jogos piratas. Fim do jailbreaking de plataformas.
Ouvi até dizer que o ACTA pode afetar a saúde pública e o desenvolvimento tecnológico. Não lembro onde foi que vi dizerem que seria crime pesquisas com nova tecnologia pra pilhas, por exemplo. ACTA já atrapalha demais o desenvolvimento cultural pra arriscar ameaçar até o desenvolvimento social. Mas por que o ACTA só ficou conhecido agora? É porque o acordo estava sendo mantido em segredo. Pouca gente sabe os problemas que o acordo vai causar se for assinado, ainda, porque faz pouco tempo que entrou no conhecimento público. Só nos resta torcer pro Brasil negar o acordo. Podemos também assinar isso:
Registro : Lanisso : Humano : Bard 7 / Playwright 7 / Boxer 5 / Iron Chef 5 / Ace Attorney 3
Assunto: Re: Hacredão #8 29.01.2012 Seg Jan 30, 2012 9:27 am
"Por mal ou por bem, amam o Glande Ilmão."
Vou encher esse preto de porrada!!
Só gostaria de esclarecer que a tal "lavagem cerebral" da qual tanto se faz estardalhaço ao comentarmos sobre a Coréia do Norte também nao é tudo isso não. Antes de lavagem cerebral, o mal do qual o povo norte-coreano sofre é medo de morrer, e isso não é pra demérito de ninguém. Todo mundo tem o direito de ter medo de morrer.
Existe um jornalista na Coréia-do-Sul, Joo Seong-Ha, que pertenceu à classe da elite intelectual da Coréia do Norte sob o atual regime. Se formou na faculdade de Kim Il Sung, onde também foi professor, e posteriormente conseguiu desertar. Ele nota em vários artigos que ficou chocado ao ver as imagens de reação do povo de seu antigo país sob a notícia da morte de Kim Jong Il, e principalmente de Pyongyang, a capital. Chocado não com o choro forçado, que ele também notou, mas principalmente com o fato de que a cidade parecia incomumente pacífica em comparação com o caos suscitado pela morte de seu pai Kim Jong Il, o líder predecessor.
Além disso, o sr. Joo também mantém contato com inúmeras fontes anônimas na Coréia do Norte, e não só com membros da elite intelectual que obviamente não acreditam nos cocôs de boi propagandistas de endeusamento do líder, mas também com caipirões do interior mesmo. Nenhum deles acredita em bosta nenhuma. Ninguém acredita. Tem como acreditar?
O problema é ser público no ceticismo.
popocake Tenente-Coronel
Registro : Bolo : Humano : Admin 1 / Procrastinador 16 / Marvel zombie 9
Assunto: Re: Hacredão #8 29.01.2012 Seg Jan 30, 2012 1:41 pm
Matéria da Veja muito melhor que a minha:
Citação :
A batalha de São Paulo por Carolina Rangel
A estratégia do PT em São Paulo é a velha e provada AgitProp leninista. Coloque os miseráveis na rua e agite até a polícia bater neles. Fotografe, filme e exiba nas eleições como prova de que o governo é cruel
Se ainda havia dúvidas de que a disputa eleitoral deste ano pela prefeitura de São Paulo será uma batalha sangrenta, dois episódios ocorridos na semana passada cuidaram de dissipá-las. O primeiro teve origem na desocupação de um terreno invadido em São José dos Campo a sétima cidade mais populosa do estado. Conhecida como Pinheirinho, a área de 1,3 milhão de metros quadrados pertence à massa falida da Selecta, empresa do megatrambiqueiro Naji Nahas. Em 2004, ergueu-se lá um acampamento que, com o passar dos anos, se transformou em um amontoado de barracos e casas improvisadas. Rapidamente, o lugar passou a atrair, além de famílias pobres, traficantes e usuários de drogas. Tão degradado ficou que, hoje, grande parte dos moradores de São José acha que ele está para a cidade como a Cracolândia está para São Paulo. Pesquisa exibida pelo prefeito Eduardo Cury, do PSDB, revela que 92% dos habitantes de São José dos Campos querem o fim do Pinheirinho. Desde o inicio da invasão, a área está sob o "comando" informal de lideranças do PSTU. O partido tomou para si a "administração" do acampamento, que contava com cerca de 3000 moradores.
Há duas semanas, quando a desocupação do terreno pela Polícia Militar já era iminente, esse exército de despossuídos, orientado pelo grupo de um ex-candidato a vereador pelo PSTU conhecido como Marrom, posou para fotógrafos emulando um esquadrão da Tropa de Elite – em sua versão Brancaleone. A imagem, de uma teatralidade patética, serviu para dar uma mostra tanto da irresponsabilidade das lideranças do PSTU quanto da falta de originalidade de seus métodos.
Em 2008, em meio à corrida pela prefeitura de São Paulo, policiais civis sindicalizados entraram em greve e tentaram invadir a sede do governo do estado, numa investida organizada com a ajuda do deputado Paulinho da Força, do PDT. O governador era José Serra, do PSDB. Os policiais tiveram de ser contidos pela PM, num confronto que deixou 32 feridos e foi fartamente explorado pela campanha do PT, cuja candidata era a atual senadora Marta Suplicy. Em março de 2010, dias antes de Serra deixar o cargo de governador para disputar a Presidência, o sindicato dos professores do estado, filiado à CUT, organizou um ato com milhares de pessoas na Avenida Paulista para pedir um aumento de 34%. Eles fecharam as duas pistas da via, mas não houve confronto com a polícia. Duas semanas depois, os manifestantes voltaram à carga. Mais de 7000 deles se dirigiram ao Palácio dos Bandeirantes, ameaçando invadir o local. Para barrá-los, a polícia sacou os cassetetes. Nove professores e sete policiais ficaram feridos. As cenas, devidamente documentadas, tiveram o mesmo destino das anteriores: viraram artilharia eleitoral.
O episódio do Pinheirinho obedeceu ao mesmo script. No dia seguinte à desocupação, o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, apressou-se em acusar o governo estadual de ter transformado o lugar em uma "praça de guerra". A Agência Brasil, controlada pelo governo federal, chegou a noticiar que a operação policial havia deixado mortos, "inclusive crianças", e que a PM perseguira os invasores até dentro de uma igreja, onde teria jogado bombas. Mais tarde, atribuiu as falsas informações a um advogado.
Na quarta-feira, um certo "Comitê de Solidariedade ao Pinheirinho", formado por integrantes do PSTU e do PSOL e por sindicalistas petistas filiados à CUT, fez sua estreia pública num espetaculoso ataque ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Na saída de uma missa na Catedral da Sé, o prefeito foi cercado por um grupo que, portando adesivos nos quais se lia "Somos todos Pinheirinho", gritava "assassino!" – o fato de Kassab ser prefeito de São Paulo, e não de São José, não teve, obviamente, nenhuma importância para o grupo. Kassab precisou ser escoltado por seguranças em direção ao seu carro, que foi chutado e esmurrado pelos manifestantes. A PM interveio – e um novo estoque de cenas da "polícia fascista" de São Paulo se materializou. Com esses dois episódios, o PT e seus partidos satélites seguem a velha cartilha leninista da agitação e propaganda e repetem uma velha cilada eleitoral. O PSDB, como sempre, cai nela feito um patinho.
A importância que o PT dá às eleições para prefeito de São Paulo pôde ser atestada na cerimônia em que Fernando Haddad, o candidato do partido ao posto, se despediu do Ministério da Educação. Numa inequívoca demonstração do empenho que pretende dedicar à causa, o ex-presidente Lula fez lá sua primeira aparição pública em evento político desde que começou a tratar um câncer na laringe, em outubro. Para o PT, a vitória nas eleições municipais de São Paulo significa um passo decisivo para chegar ao governo do estado, até agora um terreno inexpugnável para o partido. O PT ocupou a prefeitura de São Paulo por duas vezes: em 1989, com Luiza Erundina, e em 2001, com Mana Suplicy – já o governo do estado se mantém desde 1995 sob o comando do PSDB.
Além de seu peso óbvio, o governo paulista tem uma importância política estratégica. Todo governador goza de grande influência na eleição de prefeitos. Em São Paulo, o PSDB domina 205 das 645 prefeituras do estado, quase 32% do total. Com isso, criou uma área de influência fortíssima sobre o maior colégio eleitoral do país. É graças a ela que os tucanos costumam ser os mais votados no estado em toda eleição presidencial. Em outubro de 2010, por exemplo, José Serra teve 41% dos votos no estado, contra 37% de Dilma Rousseff. Esse capital político foi crucial para que o PSDB conseguisse levar o seu candidato para o segundo turno. O PT é o partido mais votado nas regiões Norte e Nordeste e acredita que, se tomar São Paulo, alcançará esse posto também no Sudeste. Nesse quadro, seria praticamente impossível que uma candidatura de oposição ameaçasse a permanência petista no Planalto. O PT já pôs as suas tropas em campo. E mostrou que, por São Paulo, está pronto para ir à guerra. VEJA - 28/01/2012
enquanto isso, do outro lado do planeta.......
Spoiler:
Citação :
Cadê a gritaria? Governo Agnelo destroi barracos e desaloja famílias no Distrito Federal
Cadê a manifestação nas redes sociais? Cadê a nota de repúdio da representante do PT na ONU? Cadê a presidente Dilma pra apontar a “barbárie”?
Na semana que passou, o governo do Distrito Federal, comandado pelo petista Agnelo Queiroz, ordenou a desapropriação de 70 famílias e a destruição de 450 barracos que estavam em uma área de propriedade da Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
Pra azar das famílias, a área ocupada pertencia ao Estado, e a ordem de desapropriação partiu de um representante do PT, o que inibe qualquer manifestação contrária à ação policial.
A notícia, que não teve repercussão nacional, foi publicada na edição de sábado (28) do Correio Braziliense. Leiam abaixo um trecho:
Citação :
Uma megaoperação do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo do Governo do Distrito Federal removeu 70 famílias e destruiu 450 barracos de uma invasão na Fazenda Sálvia, de propriedade da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), do Ministério do Planejamento e Gestão. O latifúndio de 306 hectares, localizado na DF-330, entre Sobradinho e Paranoá, estava ocupado desde a última sexta-feira por invasores que se diziam interessados em participar de um programa de reforma agrária. Na última quarta-feira, a SPU pediu ao Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo que interviesse na área para remover a invasão. Os trabalhos, coordenados pela Secretaria de Ordem Pública e Social (Seops), começaram às 9h50. Um grupo de 450 homens, formado por policiais militares, civis e federais, fiscais da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e da SPU e bombeiros foi destacado para a retirada. Os servidores da Agefis derrubaram os 450 barracos e tiveram o auxílio de três tratores. Caminhões do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU) retiraram o lixo do local. Apenas uma mulher grávida passou mal, mas foi socorrida pelos bombeiros e levada para o Hospital Regional do Paranoá. Ela e o bebê passam bem. Prisões Durante a desocupação, a Delegacia do Meio Ambiente (Dema) prendeu 29 pessoas acusadas de invadir com intenção de ocupar terras da União, crime descrito no artigo 20 da Lei nº 4.947, de 1966. As penas para quem comete o delito são de seis meses a três anos de prisão. Cada um dos acusados poderá responder em liberdade, caso uma fiança de R$ 1 mil seja paga. Três pessoas também responderão pelo crime de desacato a autoridade, descrito no artigo 331 do Código Penal. As penas são de seis meses a dois anos.
Leia mais aqui.
Como fica claro no texto, as ordens partiram do próprio governo do Distrito Federal. No caso da desapropriação no Pinheirinho, a Polícia Militar cumpria determinação judicial, e não estava “a serviço do governador Alckmin”, como insistem em afirmar os detratores de sempre.
É curioso ver como a imprensa trata o assunto. Façam o teste do Google. Cliquem aqui e vejam quantos resultados vocês conseguem achar para o caso. Não se surpreendam se as fontes de informação forem as exceções de sempre.
popocake Tenente-Coronel
Registro : Bolo : Humano : Admin 1 / Procrastinador 16 / Marvel zombie 9
Civilização e barbárie na ocupação do Pinheirinho por José Nêumanne - O Estado de S.Paulo
Josef Stalin morreu, já não se fala em "centralismo democrático" como antigamente, mas a prática da obediência à palavra de ordem emanada do Comitê Central permanece viva, uma chama acesa a incendiar não mais os corações e mentes dos seres humanos, mas a velha e boa ordem da democracia burguesa. Antigamente o militante recebia o nome do candidato que tinha de sufragar na eleição por baixo da porta, por cuja fresta também chegava a palavra de ordem da ocasião. E a palavra de ordem do momento é "pau neles!" Vale a metáfora e também vale o sentido literal: em artigos em jornais e até no púlpito presidencial, a reintegração de posse do terreno pertencente à massa falida do "megaespeculador" Naji Nahas invadido há oito anos e, desde então, progressiva e definitivamente ocupado por sem-teto é um ato brutal contra um punhado de desvalidos da terra. O discurso é duro, a causa é nobre. Mas a palavra é débil: estamos num ano eleitoral e é preciso partir para o desforço físico, que machuca o adversário e introduz o protesto no noticiário do dia.
"A falta de ação política positiva, capaz de gerar consensos e soluções, ficou evidente no Pinheirinho", escreveu nesta página o professor titular de Teoria Política e diretor do Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais da Unesp, Marco Aurélio Nogueira. Seu artigo publicado sábado 28 de janeiro está carregado de correção política e legitimidade acadêmica. Falta-lhe, contudo, verdade histórica. O professor se condói da situação dos 6 mil desabrigados pela força policial. Qualquer um o faria. É uma terrível injustiça esses trabalhadores não terem onde morar e o Estado brasileiro, representado pelos governos federal, estaduais e municipais, não dispor de nada que se possa chamar de uma política capaz de reduzir nosso vergonhoso déficit habitacional. O mestre relatou que "município, Estado e União assistiram ao crescimento do bairro e nada fizeram para gerenciar o que ali se estava gestando". Apoiado! A omissão da autoridade, contudo, não pode ser corrigida com outra: vige no Brasil o Estado Democrático de Direito, o império da lei. Pratica-se a propriedade privada e a democracia se realiza na obediência à lei interpretada pelo juiz: a Justiça mandou entregar o terreno de volta aos donos. Cabia ao governador mandar cumprir a ordem judicial. Só isso.
A polícia exorbitou? Ninguém percebeu a fotografia publicada nos jornais de uma tropa armada de paus e pedras para defender direitos inexistentes sobre solo alheio? Ninguém, de sã consciência, esperava que tropas policiais enfrentassem esses resistentes levando flores no cano de fuzis, em vez de baionetas. Um crítico isento aplaude o fato de a Polícia Militar (PM) paulista ter conseguido desarmar aquela resistência sem derramar sangue de ninguém e, sobretudo, sem produzir um cadáver. Em ano eleitoral, sangue e cadáveres costumam interferir em resultados de urnas. A invasão sangrenta da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) às vésperas dos pleitos municipais de 1988 ajudou a eleger Luiza Erundina (PT) prefeita de São Paulo, a 400 quilômetros de Volta Redonda (RJ).
Em Porto Alegre (RS) a presidente da República, Dilma Rousseff, manifestou-se uma oitava acima da crítica do professor sobre o assunto. Classificou de "barbárie" a ação policial e garantiu que nunca algo similar será praticado pelo governo federal sob suas ordens. O compromisso é uma tautologia enganadora, mais do que isso, uma verdade óbvia e insidiosa, pois essa não é uma tarefa atribuída pela ordem constitucional ao âmbito federal, mas uma obrigação estadual. A autoridade encarregada de empregar a força para fazer valerem decisões judiciais é da Polícia Militar, subordinada a governadores. Ou seja, Sua Excelência, com a devida vênia, prometeu o que cumprirá porque não lhe diz respeito algum.
Já a definição presidencial da operação ordenada pelo adversário político é simplesmente errada. Bárbara não foi a ação policial que desocupou o terreno, mas a situação social e a omissão governamental (muito bem descrita pelo professor Nogueira) que permitiram sua ocupação sem autorização do legítimo dono. Pode-se discutir se a PM paulista usou mais ou menos violência do que o necessário para fazer a ordem judicial ser cumprida. Mas negar à Justiça, na democracia, o uso do braço forte para obrigar quem viola a lei a se enquadrar em seus cânones é desconhecer o princípio básico da ordem democrática. Se não for um excesso de irreverência, talvez seja o caso de dizer que falou mais alto no coração da chefe (ou ela preferiria chefa?) de Estado seu passado de militante do que seu juramento de fazer cumprir a Constituição.
Agora, já que a presidente falou em barbárie, ou seja, no estágio anterior ao convívio civilizado dos humanos, convém alertá-la de que bárbaros são os militantes que tentaram impedir a saída do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), da Sé, na festa do aniversário da cidade, e do secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, da nova sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC), a pretexto de protestarem contra a desocupação da comunidade. Kassab administra um município a 100 quilômetros de distância do território conflagrado. Foi agredido gratuitamente, portanto, à saída da catedral, e numa praça onde se realizaram grandes encontros cívicos pela conquista da liberdade de pensar, agir e empreender. Matarazzo é titular de uma pasta responsável por teatros, museus, oficinas e salas de espetáculos e tem tanto que ver com o episódio de São José dos Campos quanto o bei de Túnis ou o califa de Bagdá. O desforço físico é a tentativa, essa, sim, bárbara de compensar a influência que a população nega nas urnas aos grupelhos de esquerda que plantam barracos em áreas proibidas para colherem sangue e cadáveres em ano de eleições.
O saber do mestre e a imensa popularidade da presidente não conseguirão atenuar a barbárie de quem, não tendo votos, recorre a paus, pedras e ovos para tentar impor seus argumentos.
popocake Tenente-Coronel
Registro : Bolo : Humano : Admin 1 / Procrastinador 16 / Marvel zombie 9